É um dos bairros
mais antigos, que foi inicialmente habitado por franceses,
e sua história está intimamente ligada à da cidade do Rio
de Janeiro.
Nenhum bairro do Rio poderia mesclar tão
bem a idéia de passado e futuro como Botafogo. Segundo a Secretaria
Municipal das Culturas, o bairro reúne o maior número de imóveis
tombados na cidade: 151. Ao lado dos belos casarões do século
passado, como o da Casa de Rui Barbosa, espigões com sauna,
piscina e câmeras de segurança seduzem os novos moradores.
Porém, viver sob as bênçãos do Cristo Redentor, cercado de
águas calmas e patrimônio histórico não garante tranqüilidade
aos moradores de Botafogo. Se a opção de lazer for a Enseada
da Guanabara, a poluição surge na forma de manchas de óleo
e isopor boiando na água. Um estudo mostrou que os 129 colégios
são os principais responsáveis pelo trânsito lento predominante
nas 118 ruas da região. |
Enseada de Botafogo |
Responsável pela segunda maior arrecadação de ICMS da cidade,
o bairro em pouco lembra a época em que a rainha portuguesa
Carlota Joaquina banhava-se na praia. Botafogo que tem alto
índice de alfabetização - 96,69% e renda média familiar
de 11 salários mínimos (R$ 2.200), luta hoje para não perder
sua nobreza, convivendo com camelôs e grande população de
rua.
Abrangendo 300 mil habitantes, residentes
em 100 mil imóveis compreendendo uma área construída de 11,4
quilômetros quadrados espraiada por 350 praças, ruas e avenidas,
as comunidades que compõem a 4ª Região Administrativa - Botafogo,
Flamengo, Glória, Laranjeiras, Catete, Cosme Velho, Urca e
Humaitá e 2,8 km de praias - são das mais tradicionais da
Zona Sul cidade. Rua Moura Brasil, 23. Telefones 2553-5638,
2553-5630, 2551-6622. |